quarta-feira, 24 de março de 2010

Ser mãe = culpa constante

Ontem, depois do trabalho, foi um final de dia interessante. Mas antes de contar, vou falar sobre o desfecho da vacina H1N1, que explica o título desse post.

Sentindo-me mais tranquila com relação à vacinação do Ciro, pela conversa que tive com o pediatra, uma amiga do trabalho me procura para saber sobre minha opinião, já que ela também tem uma filha de 1 aninho. Então falo que é super tranquilo e reproduzo tudo que o médico me explicou. Só que ela, que já tem outro filho mais velho, já estava bem mais malandra do que eu e me falou sobre vários possíveis efeitos colateriais ocasionados pela vacina. Falou também uma coisa que me assustou...

Disse que é claro que os médicos vão indicar a vacina, porque é uma campanha nacional e que se ele disser para você não dar e depois a criança pega a gripe, a responsabilidade é dele, mas se você dá a vacina e surge alguma complicação, a culpa é do Estado. Achei que faz muito sentido.

Sendo assim, resolvi dar minha última cartada. Como o Ciro é alérgico a ovo, liguei para o gastro, na esperança de que ele me dissesse para não vacinar. Mas então ele me mandou dar sim. Disse que o índice de reação ao ovo para essa vacina é de 1 caso a cada 2 milhões e disse que se eu estiver muito receosa, posso vaciná-lo num posto próximo a uma emergência pediátrica, e que se em 2 horas ele não apresentar nenhum sintoma alérgico estamos liberados.

Dá pra sacar o por que da culpa? Morro de receio de vaciná-lo, mesmo com todos os médicos do Ciro dizendo sim... mas por outro lado, se não vacinar, vou ficar com medo mais lá na frente, se tiver epidemia de gripe!!! Culpa! Culpa! Culpa!

Quanto ao final do dia de ontem: Toda noite gosto de jogar um game de bolinhas que tem no celular do Gabi. Mas quando fui procurá-lo, nada de achar, até que liguei para o celular, chamava mas ele não estava tocando. Quando falei para o Gabi ele ficou doido e pensou que usou o celular no taxi, quando estava pegando o Ciro na creche.

Aí é que entra a parte cósmica da história. O Gabi, quando busca o Ciro, sempre pega um taxi na rua, mas dessa única vez, pediu para a creche chamar um taxi da cooperativa que trabalha com eles. Então, bastou ligar para a creche, pegar o telefone da cooperativa e explicar o ocorrido, dando o devido número do carro.

Mas aí todos podem pensar "Mas o motorista pode não ter visto e o passageiro seguinte pode ter pego". Não, porque quando o Gabi estava no carro, o relógio do taxímetro quebrou e o cara reclamou que ia ter que voltar para casa, ou seja, eles foram a última corrida do dia!

Assim sendo, a cooperativa ligou para a casa do cara, que nos ligou falando que sim, o celular estava com ele e que deixaria na portaria da creche hoje pela manhã. Não é o máximo!!! Até agora estamos meio bolados com essa história.

Um comentário:

  1. Vacina sim. Tirando a parte alérgica, que deve ser vista. A vacina é para proteger. Foi testada e recomendada intercionalmente e nossos ciêntistas que a testaram (renomados aqui e fora do Brasil) já garantiram a eficácia e recomendam.
    Quando chegar a nossa vez eu recomendo que vc dê o braço esquerdo (se for destra) mesmo que a enfermeira do posto peça o outro. Tomei a vacina da gripe (normal)ano passado e fiquei com o braço dolorido e roxinhos uns dias.

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