Sobre as mordidas

Pelo menos 2 vezes por semana o Ciro volta com uma mordida para casa e, com raras exceções (como uma vez que ele chegou com uma mordida no rosto e outra que chegou a fazer ferida), já não me descabelo tanto.

O lance é que de tanto levar mordidas, ele, que nunca teve esse tipo de comportamento (ele é do tipo que empurra), mordeu um coleguinha. O Gabriel foi deixá-lo na creche e a professora nos alertou de que ele tinha mordido a mão do amigo, como sempre, na disputa por um brinquedo.

Então, depois de conversarmos sobre os limites que devemos dar ao príncipe, eu e o Gabi decidimos que todo comportamento agressivo que partir dele, ou seja, se for ele a roubar o brinquedo do amigo ou iniciar uma "briga", vamos proibir e chamar sua atenção. Mas se o comportamento for para se defender, vamos permitir (até certo ponto), pois, como a própria orientadora da creche nos alertou, essa agressividade é uma forma da criança se defender e se impor num período em que a fala ainda é inexistente.

Isto é, conforme a linguagem vai se aperfeiçoando, essa demosntração física de insatisfação vai deixando de existir e dando lugar ao diálogo. E se toda forma de se expressar do pequeno for tolhida desde agora, ele também não se expressará através da fala.

Quanto ao final de semana, foi bem divertido. No domingo, em especial, saimos com a minha prima Dani, o marido dela e o filhote, o Matheus, de 1 ano. Fomos na cama elástica do parque, entrei com ele e adoramos. Depois fomos ao clube e os pequenos se esbaldaram.