quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dormindo fora

Ciro sempre teve muito receio em dormir fora de casa. Por diversas vezes meu pai pediu para que ele dormisse lá, até por conta de atividades matinais que eram programadas para o pequeno. Mas sempre teve medo, nunca quis e nós, como pais, respeitamos.

Neste último final de semana, soubemos que nosso sobrinho Leon, cujo os pais estão viajando, ia passar o fim de semana na casa dos meus sogros. Eu e gabi pensamos em aproveitar o gancho e ver se o Ciro dormiria na casa dos avós com um dos primos, que tem exatamente a sua idade e os dois se dão muito bem. E não é que ele aceitou prontamente??

O próximo passo seria convencer os avós, que receosos, acabaram aceitando com base no argumento de que seria muito mais fácil fazermos essa experiência com o primo lá e numa ocasião em que poderíamos ir buscá-lo do que numa situação onde ele realmente precisasse dormir fora. Toparam!

Então, no sábado preparamos malinha, conversamos muito, separamos o Pascal (seu cachorrinho de dormir) e o osso (o travesseirinho de dormir do PASCAL) e lá foi ele. Minha sogra falou que foi super tranquilo, apenas de manhã, ao acordar ele estranhou um pouco e chamou pelo pai, mas logo foi "consolado" pelo primo. Meu sogro falou que foi engraçadíssimo ouví-los conversando sobre super-herois e a programação da TV. Falou também que foi muito bonito ver os dois se apoiando e que não se desgrudaram 1 segundo sequer.

Agora ele perdeu o medo e já topou até dormir na casa do vovô Cezar. Mais uma barreira vencida, hein, lholhote!!!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Marcelzinho


Ontem me ligaram da creche, queriam marcar uma reunião para falar sobre o Marcel. Gelei! Sabia sobre o que era! Marcel está com 1 ano e 8 meses e ainda não faz muitas das coisas que uma criança de sua idade normalmente já faz, como falar algumas palavrinhas “papa”,”mamã”,”nenê”; responder alguns comandos/ estímulos do tipo “traz a bolinha”, “quer mais?”, “manda beijo”. Fiquei muito nervosa, pois tenho comigo suas dificuldades, mas quando a creche ligou para falar delas, foi a concretização de um grande receio.

Fui hoje pela manhã e acabou sendo muito bacana. A professora e a coordenadora estavam presentes. Falaram sim sobre o desenvolvimento do Marcel, mas assim como a terapeuta ocupacional e o pediatra (sim, eu já tinha levado ele para ser examinado) disseram que ele é muito acomodado e que a ideia era fazermos em casa uma extensão do que já é feito na escola. Deram várias dicas de como estimulá-lo.

Por conta de sua alergia alimentar, optamos por deixá-lo o 1º ano de vida em casa. Entrou na creche este ano e desde então evoluiu infinitamente. A pessoa que ficou com ele em casa nesse período é uma pessoa de confiança e que tem um carinho genuíno pelo pequeno, mas que não tem condições de estimulá-lo corretamente. Ela mal deixava ele chorar, pois tinha medo que os vizinhos suspeitassem de maus tratos. Supria suas necessidades e dava-lhe carinho, mas não o estímulo e isso prejudicou seu desenvolvimento. Chegou na escola sem atender quando chamávamos seu nome, não fazia nada do que pedíamos e algumas coisas mais preocupantes, como se isolar socialmente e não fazer nenhum contato visual.

Em poucos meses ele virou outra criança. Comunica-se e interage com o ambiente, nos requisita para participarmos de brincadeiras, sorri com olhos nos olhos, já conhece os animais e as partes do corpo. Não fala, mas entende tudo e retribui nossas investidas. Uma alegria!! Até por isso, as professoras acreditam, que ele irá recuperar rápido o período que ficou em casa, mas não sem um esforço conjunto das partes. Então esse é o meu novo desafio materno, estimular meu filhotico e prepará-lo para o mundo (UAU!).

Saí de lá muito feliz e aliviada. Achei que ele falariam coisas do tipo “seu filho apresenta um certo atraso” ou “vamos tentar atrasá-lo um ano”. Mas nada disso, o discurso foi “o objetivo não é puxá-lo para trás e sim alcançar os que estão na frente”. Adorei! Vamo que vamo, Marcelzinho!!!!!!!! Amamos você!!!!!

Quando fui deixar o Ciro na salinha, perguntei para a professora sobre os deveres de casa, se estavam sendo entregues direitinho (já que é ele próprio quem nos dá as instruções do que precisa ser feito) e a professora pegou minha mão, me olhou nos olhos e falou: O Ciro ainda realizará coisas brilhantes e vocês terão muito orgulho dele. Morá, nos já temos muito orgulho dele!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dever de casa


Semana passada recebi uma circular na agenda do Ciro avisando que a partir desta semana ele passaria a ter dever de casa e que o mesmo não viria escrito na agenda e sim, seria passado às próprias crianças para que elas memorizassem e tivessem a responsabilidade de avisar aos pais e não o contrário.

Na terça feira veio na agenda uma folha em branco, apenas com o nome do Ciro e o título “dever de casa”. Perguntei para o pequeno se ele sabia qual era o dever e ele falou: É para desenhar bolinhas com as cores do arco-íris. Emoção!!! Peguei a caixa de pilot e lápis coloridos, sentamos e pedi para que ele começasse. Ele inicialmente ficou na dúvida sobre quais cores usar, então peguei o tablet e abri numa foto bem bonita de arco-íris.

Ciro então começou a fazer suas bolinhas. Não digo que era o mais animado do mundo... me enrolou, tentou dar uma flauteada, mas fui rigorosa e disse que enquanto não terminasse não poderia fazer nenhuma outra atividade. Falei também sobre a importância de fazer o dever e ele então me pediu para fazer por ele, é mole? Ao final acabou fazendo tudo. Devolvi para a agenda e ontem ele me falou que foi tudo certo com o dever.

Confesso que eu mesma fiquei dividida, pois também detestava fazer dever de casa (até hoje, diga-se de passagem) e o Ciro ainda tem um diferencial, ele realmente não gosta de atividades como colorir e brincar de desenhar, nunca gostou.

Anyway, filho estou orgulhosa de você. Está crescendo e espero ter a paciência o prazer de te acompanhar e ajudar no que for preciso nesse seu processo de aprendizado. Terei maior alegria em fazer o dever de casa com você e não por você, combinado?

terça-feira, 9 de abril de 2013

Atualizando

- Todo mundo caiu doente nessa onda de viroses, inclusive eu e Gabi. Mas quem mais está sofrendo é o Marcelzinho, que já vai para quase 1 mês sem aula. Muita tosse e catarro. Ontem entrou no antibiótico.

- Durante o período de gripe e febre do Ciro, aproveitei para explicar sobre os anticorpos e sua "batalha" contra os germes e vírus e que quando estamos doentes é sinal de que os "maus" estão vencendo a briga. Para ajudarmos nossos anticorpos, precisamos nos alimentar bem, não se encher de besteiras, beber bastante líquido e descansar. Ele ficou encantado!!! Aí lembramos daquele filme do Osmoses Jones, com o Bill Murray e alugamos para ele ver. Pequeno adorou e disse que no corpo dele, ao invés de um departamento do polícia, seus anticorpos são ninjas guerreiros, os meus são princesas guerreiras, os do papai são super-heróis e os do Marcel são super crocodilos de dentes afiados. E agora que ele está super atento e curioso ao que acontece dentro de seu corpo, mamãe não perde a oportunidade de ressaltar a importância de se cuidar sempre! Ponto pra mim :)

- Agora a moda é brigar pela televisão. Ciro está obcecado por Pica Pau e o Gabi baixou nada menos que 200 episódios, que ele deixa passando em loop numa das entradas de vídeo da televisão. O Ciro muda a entrada e fica assistindo aquela coisa repetidamente, para alegria geral. Marcel, que também não aguenta mais, aprendeu a mudar a entrada da TV e colocar no seu canal (alôô, criança de 1 ano trocando a entrada da TV). E a briga começa...

- Pequeno ainda não está falando e Ciro progride na fono. Marcel desenvolveu suas habilidades mímicas e isso me preocupa, pois para nós, é muito claro o que ele quer.

- Domingo foi o niver do David, meu sobrinho querido e super espoleta! Linda festinha.